sábado, 25 de janeiro de 2014

25 de Janeiro - Conversão de São Paulo

25 de Janeiro - Conversão de São Paulo

O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.


Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.


Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra. Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar. Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra "visita" de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber.

Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o. A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.

Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro.

O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

Outros santos e beatos:
Santo Amarino ou Martinho (†676) — abade e mártir beneditino. Atuou na Alsácia com são Projeto, bispo de Clermont.
Santo Ananias — martirizado no século I, evangelizador de Damasco. Foi a ele que Jesus enviou Saulo para ser batizado.
Santo Apolo de Bawit (316-395) — eremita egípcio, depois abade numa localidade próxima a Hermópolis.
São Bretanião (†380) — bispo de Tomi, no mar Negro. Exilado pelo imperador Valente, é recordado em razão da grande simpatia popular que desfrutava.
Santos Donato, Sabino e Ágape — martirizados em data imprecisa.
Santa Dwynwen — virgem galesa muito popular. As pessoas que têm problemas sentimentais costumam ir em peregrinação à igreja edificada em sua honra. Atribui-se-lhe um célebre provérbio: “Não há nada que conquiste tanto os corações como o bom humor”.
Santo Eucádio (†597) — um dos 12 companheiros de são Columbano, missionário na Inglaterra.
São Joel (†1185) — abade beneditino, terceiro geral da Congregação Beneditina de Pulsano, fundada por são João de Matera.
Santos Juventino e Maximino ou Máximo — martirizados em 363, oficiais do exército de Juliano, o Apóstata.
Santos Mauro e Plácido — dois dentre os primeiros discípulos de são Bento. Muitas lendas floresceram sobre seus nomes.
São Pedro Tomás (1305-1366) — bispo carmelita, primeiramente em Patos e Lipari, depois em Coron, na Moréia, e em Cândia. Mais tarde (em 1364), patriarca latino de Constantinopla. Morreu durante uma cruzada contra os turcos.
São Popônio (Popão ou Popo) (978-1048) — abade beneditino, converteu-se após uma vida desregrada, durante breve carreira militar. É uma das maiores figuras monásticas do século XI, quando se deu o renascimento do monaquismo que, a partir da abadia de Stavelot-Malmédy, irradiou-se para os territórios limítrofes, de Flandres à França oriental.
São Projeto (†676) — bispo martirizado em Clermont, Auvergne.
São Raco (†660) — primeiro bispo franco de Autun.
A Igreja ortodoxa da Rússia comemora dois mártires do século XX, canonizados em 1992: o metropolita de Kiev, Vladimir Bogojavlenskij, e o patriarca Tícon, ambos vítimas da revolução bolchevique, respectivamente em 1918 e em 1925.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Inveja, Ciúmes, Fofocas, Murmúrios, Calúnias, Mentiras, ....

Inveja, Ciúmes, Fofocas, Murmúrios, Calúnias, Mentiras, ....

Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro das paróquias, trabalho, família, gerando desarmonia e uma série de conseqüências.

Lamentável, mas este mal, infelizmente é muito frequente e  muito maior do que imaginamos.

 É o disse que me disse”, que tira a serenidade das pessoas, e tira o foco daquilo que é o mais importante:
 "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros". (1 João 4:11)

Isso é genuinamente viver de forma cristã, viver o batismo diariamente.

 Lavar-se interiormente, lavar o que nos polui, lavar o que nos impede de ser uma pessoa melhor em tudo o que fazemos e falamos.

Vamos vigiar o nosso falar, para não ficarmos com rótulo de fofoqueiros e indignos de confiança.

 Não fale mal dos irmãos, dos líderes, das pastorais, do padre, do vizinho, do amigo, do inimigo etc.

Todos nós temos defeitos e dificuldades, porém podemos focar nosso olhar nas coisas boas que todos temos para oferecer. 

 Povo de Deus é tempo para vivermos em Espírito.  Não devemos permitir que as más ações encontrem terreno propício e finquem raízes. 

Se tens alguma queixa contra alguém, seja espiritual ou não, procure a pessoa, numa conversa franca e resolva as pendências.

 Podemos colocar em prática:
Perdão
Aprender a Palavra de Deus e praticá-la
Amor Ágape
Solidariedade
Fraternidade

Harmonia
União
Diálogo
Alegria

Construir "pontes" entre os paroquianos, pastorais, etc.. ao invés de muros
Vamos da uma "utilidade" verdadeiramente cristã, na nossa participação na comunidade

Isso é um exercício diário. Fácil? Não! Possível? Sim!

Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa!

Todos somos Igreja! Todos somos responsáveis! Todos somos iguais aos olhos de Deus!

Todos reconhecemos o valor do trabalho em equipe.

 Quando há um bom relacionamento na comunidade paroquial, os poucos recursos disponíveis rendem e tudo pode dar certo.

O trabalho em equipe, potencializa os recursos da comunidade, aumenta a capacidade evangelizadora da Paróquia.

"Acolham-se uns aos outros, como Cristo acolheu vocês, para a glória de Deus.” Rm 15,7

 “Os discípulos e as discípulas de Cristo nelas se reúnem para uma atenta escuta da Palavra de Deus, para a busca de relações mais fraternas, para celebrar os mistérios cristãos em sua vida e para assumir  o compromisso de transformação da sociedade...” (fonte:http://conselhodecidadania.blogspot.com.br/)

"VAMOS PEDIR PRA DEUS ESSA GRAÇA"?

Por Ivonete Romeo Martins

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

COMO SE VESTIR PARA IR À SANTA MISSA?

Muitos hoje se perguntam qual é a melhor forma de se vestir para participar do Santo Sacrifício da Missa. Alguns procuram responder à estes afirmando que "tanto faz, pois o que importa é o coração". 

Mas o que dizem os documentos oficiais da nossa Santa Mãe Igreja à respeito disso?

O Catecismo da Igreja Católica (n. 1387) afirma, sobre o momento da Sagrada Comunhão:
 "A atitude corporal - gestos, roupa - há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede."

Para compreender o porquê o Catecismo afirma isto à respeito das vestes, é importante compreender o que é a Santa Missa: ela é a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pagou pelos nossos pecados na cruz.

Tal Sacrifício se torna presente na Santa Missa no momento em que o pão e vinho tornam-se verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381). O Santo Sacrifício da Missa é incruento (ou seja, sem sofrimento nem derramamento de sangue), ou seja, é o mesmo e único Sacrifício do Calvário, tornando-se verdadeiramente presente na Santa Missa para que possamos receber os seus frutos e nos alimentar da Carne e do Sangue de Nosso Senhor. Por isso o Sagrado Magistério nos ensina que "o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício." (Catecismo da Igreja Católica, 1367)

É preciso evitar, então, primeiramente as roupas que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, shorts curtos ou blusas que mostrem a barriga. Mas convém que se evite também tudo o que contraria, como afirma o Catecismo, a alegria, a solenidade e o respeito - isto é, banalizar o momento sagrado.

O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo do princípio da solenidade, é melhor que se use uma calça do que uma bermuda. Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma bermuda!

O bom senso nos mostra também que, partindo do princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite roupas que chamam atenção para o corpo ou para elementos não relacionados com a Sagrada Liturgia

É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com mangas do que uma blusa de alcinha; é melhor que utilize uma calça discreta, saia ou vestido do que uma calça estilo "mulher-gato" (isto é, apertadíssima)

Também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.

A questão se reveste de uma seriedade ainda maior quando se trata daqueles que exercem funções litúrgicas, tais como os leitores e músicos. Pois estes, além de normalmente estarem mais expostos ao público que os demais, acabam por serem também modelos.

É de acordo com este senso que até a pouco tempo atrás era comum se utilizar a expressão popular "roupa de Missa" ou "roupa de Domingo" como sinônimo da melhor roupa que se tinha.

 Quanto bem faria aos católicos se esta expressão fosse restaurada!

Quanto aos que afirmam que "o que importa é o coração", vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois isso implicaria colocar-se em contraposição com grandes parte das normas litúrgicas da Santa Igreja, bem como com os diversos sinais e símbolos litúrgicos (paramentos, velas, incenso, gestos do corpo, etc), que partem da necessidade de se manifestar com sinais externos a fé católica à respeito que acontece no Santo Sacrifício da Missa, bem como manifestar externamente a honra devida a Deus. 

A atitude interna é fundamental, mas desprezar as atitudes externas é um erro.

A este respeito, escreveu o saudoso Papa João Paulo II: "De modo particular torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. (...) Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo." (Mane Nobiscum Domine, 18)

Concluímos com as palavras de São Josemaria Escrivá em uma de suas fantásticas homilias, recordando seus tempos de infância: "Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor."

Afirma ainda: "Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?" ("Homilias sobre a Eucaristia", Ed. Quadrante)

Francisco Dockhorn

FONTE:http://www.linkscatolicos.com.br/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Mensagem de Nossa Senhora em 2 de janeiro de 2014




Mensagem de Nossa Senhora em 2 de janeiro de 2014

“Queridos filhos, para poderem ser Meus apóstolos e
 para poder ajudar aqueles que estão nas trevas 
para que conheçam a
 luz do amor do Meu Filho,
 devem ter coração puro e humilde.
 Não podem ajudar a fim de que Meu Filho 
nasça e reine nos corações daqueles que não 
O conhecem, se Ele não reina no coração de vocês. 
Eu estou com vocês, caminho com vocês como Mãe, bato
 em seus corações que não podem se abrir se não
 forem humildes.
 Eu rezo, mas rezem também vocês, amados filhos 
Meus, para que possam abrir a Meu Filho o
 coração de vocês
 puro e humilde e assim receber 
os dons que os tenho prometido. 
Somente então vocês serão guiados pelo amor 
e pela força do Meu Filho, somente então sereis 
Meus apóstolos, aqueles que em torno a 
Ele difundam os frutos do Amor de Deus. De vocês
 e através de vocês, operará o Meu Filho, porque sereis 
todos um com Ele. 
Disto anseia o Meu Coração Materno, 
a união de todos os Meus filhos, por meio do Meu Filho.
 Com grande amor abençoo e rezo pelos escolhidos
 de Meu Filho, os Seus sacerdotes. Obrigada”.

Nossa Senhora abençoou todos os presentes e 
todos os objetos trazidos para serem abençoados. 
Mirjana também informou que a Rainha da Paz
 no inicio estava muito triste e depois, muito decidida.